Na próxima semana, a Vigilância em Saúde (VS), órgão vinculado à Secretaria Municipal da Saúde de Mogi Mirim, dará início à segunda fase da campanha de busca ativa de casos de tuberculose no município de Mogi Mirim. A ação será realizada entre os dias 16 e 30 deste mês, com distribuição de folhetos explicativos em todas as UBSs (Unidades Básicas de Saúde) da cidade.
Paralelamente, outdoors serão instalados em pontos estratégicos de Mogi Mirim para chamar a atenção da população sobre os riscos da doença e a importância do diagnóstico precoce.
Segundo a coordenadora da VS, Vivian Delalibera Custódio, médica veterinária, o objetivo principal é mapear possíveis casos para garantir o tratamento imediato, além de mobilizar equipes de saúde e munícipes para a identificação e investigação dos sintomas.
“É importante lembrar que as ações de combate e prevenção à tuberculose em Mogi Mirim seguem as orientações do Centro de Vigilância Epidemiológica do Estado de São Paulo, via Divisão de Tuberculose”, ressaltou Vivian.
Sintomas e alerta
A coordenadora reforça que todas as pessoas com sintomas respiratórios suspeitos devem procurar atendimento médico, independentemente da campanha. Os principais sintomas da tuberculose são:
Tosse persistente por mais de três semanas;
Febre, geralmente ao entardecer;
Suores noturnos;
Emagrecimento.
Em alguns casos, a tosse pode ser o único sintoma e acaba sendo confundida com resfriados, gripes mal curadas ou hábito de fumar.
“Em muitos casos, as pessoas pensam que sua tosse é comum, porque são fumantes, ou confundem com uma gripe mal curada, não dando a devida importância. Por isso é importante estar atento a estes sinais”, alerta Vivian.
Tratamento e prevenção
A tuberculose é uma doença curável. O tratamento dura, no mínimo, seis meses, é totalmente gratuito e disponibilizado pelo SUS (Sistema Único de Saúde).
A transmissão ocorre pelas vias aéreas, através de partículas da saliva liberadas ao falar, tossir ou espirrar. Pessoas com tuberculose ativa lançam bacilos no ar em forma de aerossóis, que podem ser aspirados por outras pessoas.
Por isso, a coordenadora reforça:
“É muito importante buscar atendimento nas unidades de saúde assim que surgem os primeiros sintomas sugestivos. Só assim é possível iniciar o tratamento precoce e interromper a cadeia de transmissão.”