O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), disse nesta terça-feira (18) que o projeto do túnel ligando Santos ao Guarujá, na Baixada Santista, deve ficar pronto em 2026.
O projeto prevê a construção de um túnel entre os dois municípios, oferecendo uma alternativa à atual travessia, além de contribuir para a redução do congestionamento e melhoria do transporte de cargas na região.
“É um investimento de R$ 7,5 bilhões, dos quais já temos R$ 3 bilhões contratados. Vamos alcançar 40 mil famílias que hoje estão fora do sistema de abastecimento de água, além de garantir mais estabilidade e qualidade no fornecimento para toda a Baixada Santista. Então vamos fazer todo esforço para contar com esse projeto pronto no ano que vem, para aí a gente viabilizar o início de obra”, afirmou Tarcísio.
De acordo com o governador, a obra do túnel será realizada por meio de uma parceria público-privada, com um aporte inicial de R$ 5 bilhões durante o período de construção.
O projeto também incluirá a desapropriação de áreas, construção de uma doca seca e outras etapas de preparação, com previsão de execução em seis anos, a partir do início da construção.
Além do túnel, Tarcísio detalhou a implantação de novas adutoras e reservatórios na Baixada Santista, como parte do esforço para melhorar a distribuição de água no local.
“A gente tá falando de incrementar o turismo, de melhorar a saúde, a atenção básica, porque investimento em saneamento básico é investimento em saúde. Estamos falando de uma transformação que precisava vir aqui para a região”, completou o governador.
Os detalhes finais do projeto, como o leilão e a assinatura do contrato, ainda dependem da finalização dos estudos de viabilidade.
Túnel Santos-Guarujá une Lula e Tarcísio
O túnel foi assunto da reunião ocorrida na última quarta-feira (12), fora da agenda, entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Tarcísio.
Como relataram o repórter da CNN, Pedro Teixeira, e o analista de Política, Caio Junqueira, o encontro serviu para discutir os detalhes do projeto e avaliar quem vai conduzir os processos relacionados à obra
Tanto Lula quanto Tarcísio encaram a obra como estratégica para as eleições, de acordo com interlocutores de ambos.
