Em 2019, ela o acusou publicamente de exercer controle indevido sobre ela, isolando-a de sua família e membros da equipe, ao mesmo tempo que forçou ela e o colega de elenco Vincent Rottiers a filmar cenas cansativas com as quais eles se sentiam desconfortáveis. Ruggia negou as acusações.
Haenel disse que Ruggia abusou dela dos 12 aos 15 anos, durante e após as filmagens de “The Devils”, que conta a história de dois irmãos abandonados em busca de sua casa. Ela disse aos investigadores que ia frequentemente à casa de Ruggia, onde ele a tocava entre as pernas e acariciava seu peito. Ela disse que as ações dele afetaram seu trabalho escolar e provocaram pensamentos suicidas.
A atriz tornou-se uma das principais figuras do movimento #MeToo na França, onde o movimento recebeu uma reação muito mais morna do que nos Estados Unidos. No entanto, decidiu recentemente deixar a indústria cinematográfica, alegando complacência com os supostos predadores sexuais que ainda trabalham no ramo.
Ruggia não é o primeiro homem do cinema francês a enfrentar acusações por seu comportamento no set. Gerard Depardieu, um dos atores mais famosos da França, será julgado em março, acusado de agredir sexualmente duas mulheres em um filme ambientado em 2021. Ele nega as acusações.
