Após quase uma década longe das novelas, Cláudia Abreu está de volta à Globo em Dona de Mim, próxima trama das 19h que estreia no próximo dia 28.
Substituta de Volta por Cima, a história de Rosane Svartman traz a artista como Filipa, uma mulher diagnosticada com transtorno bipolar, que passa por episódios de euforia intensa e fases de profunda depressão.
Em coletiva de imprensa, Cláudia revelou que o convite para viver uma personagem com esse perfil foi decisivo para seu retorno à televisão.
“Quantas pessoas com humor instável a gente não tem à volta, que são chamadas de malucas, principalmente se forem mulheres, histéricas ou qualquer coisa”, pontuou. “Se tem um diagnóstico, elas são estigmatizadas, né? ‘Ah, já tomou seu remédio?’, ou fulana é bipolar, querendo dizer, quase como se fosse uma escolha”, emendou.
Para a artista, a novela representa uma chance de abordar o tema de forma sensível e sem estigmas.
Cláudia Abreu fala sobre complexidade da personagem
Mesmo com a carga emocional que Filipa traz, a famosa detalhou como tem feito a personagem.
“Eu achei que fazer uma personagem com essa profundidade e, ao mesmo tempo, leveza, seria muito rico, porque a instabilidade do humor pode levar uma pessoa à mania, à euforia extrema, ou até à depressão, ou à agressividade“, disse.
Além do tema, outro fator que animou a atriz foi contracenar outra vez com Tony Ramos, seu par na trama. “Estabelecer rapidamente uma cumplicidade, seja em cena ou fora de cena, é muito mais fácil quando você já tem essa pessoa na sua vida. Eu jamais perderia a chance de estar com o Tony novamente numa novela, jamais”, frisou.
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Luiz Fábio Almeida é jornalista, produtor multimídia e um apaixonado pelo que acontece na televisão. É editor-chefe e colunista do RD1, onde escreve sobre TV, Audiências da TV e Streaming. Está nas redes sociais no @luizfabio_ca e também pode ser encontrado através do email [email protected]
