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“O Brutalista“ chega aos cinemas após polêmica com IA e indicações ao Oscar

O Brutalista” percorreu um longo caminho até chegar aos cinemas brasileiros. Após conquistar uma vitória no Festival de Veneza 2024, o filme estrelado por Adrien Brody (“O Pianista”) tem se destacado na temporada de prêmios, acumulando diversas vitórias — e enfrentando algumas polêmicas ao longo de sua trajetória.

Com direção de Brady Corbet (“Vox Lux”), o filme estreia nos cinemas brasileiros nesta quinta-feira (20), mantendo o mesmo intervalo de 15 minutos que foi oferecido aos espectadores em sua estreia nas salas ao redor do mundo.

Considerado um “grande épico americano”, o filme acompanha a trajetória do arquiteto visionário László Toth (Brody, favorito ao Oscar de Melhor Ator) e sua esposa Erzsébet (Felicity Jones, de “A Teoria de Tudo”). Em 1947, o casal foge da Europa arrasada pela guerra, em busca de uma nova vida e da chance de influenciar a construção da América moderna.

No entanto, a chegada de um cliente misterioso, Harrison Lee Van Buren Sr. (interpretado por Guy Pearce) altera de forma drástica o destino dos dois. Com 3h35 de duração, o tempo do filme pode assustar o público mais impaciente.

Alerta: o texto a seguir contém spoilers do filme “O Brutalista”.

No entanto, a CNN assistiu à produção e pode afirmar que, do ponto de vista narrativo, o filme aproveita esse tempo para desenvolver um personagem complexo e envolvente, László Toth, tornando a experiência mais fascinante do que parece à primeira vista. O ponto fraco do filme, porém, está em seu segundo ato.

Entre os dois atos, a produção introduz uma interrupção, com um relógio cronometrando os 15 minutos até o início do segundo ato. Nesse ponto, o filme, que inicialmente havia construído um personagem rico e complexo, acaba sucumbindo a um dramalhão quase caricato que contrasta com a sutileza que o marcou de início.

Apesar das falhas, Corbet, como diretor, consegue criar uma imagem de saga épica como poucos fazem no cinema americano contemporâneo. Mesmo com um orçamento modesto em comparação com o que o produto final entrega, a produção se destaca visualmente, graças aos cenários suntuosos e à riqueza de detalhes.

Polêmicas de “O Brutalista”

Recentemente, surgiu a informação de que a produção teria utilizado ferramentas da empresa ucraniana Respeecher para ajustar o diálogo em húngaro dos dois astros, Adrien Brody e Felicity Jones, com o objetivo de torná-lo mais autêntico, o que gerou uma reação negativa.

Em entrevista, o diretor explicou que a tecnologia “inovadora” foi empregada com cautela na pós-produção, apenas para “refinar” os sons com precisão. Brady também afirmou ao The Hollywood Reporter, em um comunicado: “As performances de Adrien e Felicity são totalmente delas”.

Se a indústria aceitou a versão do diretor, a história é outra. Após a polêmica, Corbet perdeu o prêmio do Sindicato dos Diretores (DGA) para Sean Baker, por “Anora”, o que tornou seu status na corrida pelo Oscar de Melhor Diretor menos garantido.

Assista ao trailer de “O Brutalista”

Oscar 2025: conheça “O Brutalista”, que concorre a Melhor Filme

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